quinta-feira, 2 de julho de 2009

Diferenças culturais levam empresas a pagar cursos para expatriados


Enviar alguns de seus funcionários para trabalhar fora do país já é uma prática comum em multinacionais. Entretanto, na maioria dos casos isso vira um problema. Notícias de transferência deixam as esposas aflitas e causam dificuldades no dia-a-dia da família antes mesmo da mudança.
Com uma demanda cada vez maior em relação a essa questão, tem surgido algumas empresas especializadas em treinamentos interculturais. É o caso da Going Global, que para garantir uma boa fase de transição do executivo e de seus familiares, oferece programas de acompanhamento da mudança de país, ensina sobre culturas locais e aborda como as diferenças culturais influenciam nos métodos de trabalho.
Durante o curso, o executivo é treinado para facilitar sua vivência num ambiente de trabalho desconhecido. A esposa aprende como interagir com as pessoas perante as questões do dia-a-dia, como matricular filhos na escola e ir ao supermercado. Também é estimulada a buscar atividades de lazer como freqüentar clubes, academias, fazer cursos além de ficar a par de costumes básicos para não cometer gafes. Se a família vai para a China, por exemplo, deve saber que não pode servir carne para eventuais visitantes pois lá, o animal é sagrado, entre outros costumes incomuns.
Segundo a Going Global, esses treinamentos servem para diminuir preconceitos das pessoas em relação aos costumes incomuns, evitam choque cultural e ajuda-os a estabelecerem uma rotina tranquila. Funcionários de empresas como Rhodia, Siemens e Natura participaram do treinamento.


Origem: Marina Rosenfeld, Karina Costa (colaboração), especial para o GD.

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